Escolher entre lentes de contacto e óculos, tendo em conta correções a nível da visão, depende de vários fatores. Assim, para o ajudar a fazer esta escolha, deixamos uma breve apresentação, com as vantagens e desvantagens de cada opção. Saiba também, com que periodicidade deve ir ao oftalmologista, para assim melhorar ou manter a saúde dos seus olhos.
Em traços gerais, existem dois tipos de óculos: os de visão única e os multifocais. Os primeiros corrigem problemas relacionados com a visão à distância, por outro lado, os segundos são aconselhadas não só para os referidos casos, como também para correções relacionadas com a visão ao perto com influência direta, por exemplo, na leitura. As opções multifocais apresentam adicionalmente soluções bifocais, ou seja, a metade superior da lente corrige problemas relacionados com a distância, a metade inferior soluciona problemas com a visão ao perto.
Existem ainda as lentes com foco triplo. A diferença dessas para as bifocais reside numa área intermédia. Como também óculos cujas lentes são apelidadas – progressivas – pois permitem uma transição suave entre as diferentes áreas de visão, mas sem uma linha divisória demarcada.
A oferta do tipo de lentes de contacto é crescente. Estas são feitas essencialmente de silicone-hidrogel e variam entre as mais flexíveis, apelidadas de “moles” ou “gelatinosas”, as semirrígidas e as rígidas, que não se deformam. Em termos de tipologia, existem as mensais, quinzenais e diárias.
À semelhança dos óculos, permitem uma correção bifocal e multifocal, tanto nas versões mais suaves como nas rígidas, e corrigem a visão ao perto e ao longe em simultâneo. No que toca à duração, as lentes mais rígidas resistem mais tempo e assim permitem melhores condições para contrariar o astigmatismo. Porém, em contrapartida, são menos confortáveis que as versões mais flexíveis.
Além de formas alternativas de cuidado e correção da visão, a utilização de óculos e lentes de contacto pode ter um efeito complementar. Graças à constante evolução da tecnologia, hoje é possível optar por óculos ou lentes de contacto, quer por questões terapêuticas, nos casos de ser necessária uma pausa devido a, por exemplo, uma infeção ou irritação ocular, quer pessoais e/ou estéticas.
Marcar com regularidade uma consulta no oftalmologista é uma das melhores formas de prevenir problemas oculares. De acordo com a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, deve ser feito um acompanhamento oftalmológico de acordo com a idade.
Os primeiros exames devem ser realizados nos primeiros dias de vida, sendo que alguns especialistas recomendam revisões aos seis meses e antes dos 2 anos. Em idades inferiores aos 20 anos, e principalmente antes da idade escolar, é essencial a realização de uma avaliação ocular para despistar qualquer patologia e, assim, se necessário, iniciar a terapia o mais rápido possível.
Aos adultos saudáveis, e no caso de não existir sintomas que indiquem algum problema com a visão, é recomendado a realização de, pelo menos, um exame oftalmológico entre os 20 e os 40 anos. Às pessoas de raça negra, mais propensas a glaucoma, a realização de um exame para despistar essa patologia é recomendada a cada quatro anos.
Também aos diabéticos ou portadores de doenças, que sejam um fator de risco ocular, deve ser tomado um maior cuidado, sendo assim aconselhada a realização de um exame a cada ano. Já os maiores de 40 anos devem ir ao oftalmologista a cada dois anos.
Em suma, fazer uma vigilância regular da saúde dos seus olhos é essencial. Com um exame optométrico gratuito com a equipa Oculista Afonso, cuide da sua visão!
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