Nas idades mais jovens, os problemas oculares podem não ser perceptíveis, principalmente quando não estão em idade escolar. A consulta de oftalmologia é muito importante, principalmente quando se trata da primeira, uma vez que surgem dúvidas sobre quando deve ocorrer e geralmente, apenas acontece quando já existem sintomas evidentes.
É importante levar as crianças à oftalmologia, mesmo que não haja qualquer tipo de sintoma aparente. Realizar uma consulta de oftalmologia preventiva é essencial para que, caso haja algum problema visual, o mesmo seja tratado precocemente.
Uma criança saudável e que não apresenta sintomas de problemas visuais, deve fazer a sua primeira consulta de oftalmologia aos 3 anos. Contudo, caso seja uma criança que apresente sintomas a consulta de oftalmologia deve ser mais cedo para corrigir mais precocemente o problema visual.
As consultas devem ser repetidas quando o profissional aconselhar ou, caso contrário, aos 5 ou 6 anos da criança, ou seja, antes de entrar em idade escolar.
Caso o histórico familiar comprometa a saúde visual da criança, a consulta de oftalmologia deve ser realizada pelo primeiro ano de vida. Alguns dos problemas oculares que podem comprometer a saúde visual, são:
As consultas de pediatria das quais são realizados rastreios visuais não podem influenciar a realização de uma consulta de oftalmologia, uma vez que na consulta de oftalmologia é avaliado detalhadamente o olho da criança.
Sensivelmente, 20% a 25% da população mais jovens, nomeadamente em idade escolar, apresentam mudanças do teor oftalmológico e, cerca de 4% das crianças ainda em idade pré-escolar possuem problemas visuais, principalmente ambliopia.
A ambliopia, ou também conhecida como “olho preguiçoso”, é o termo utilizado quando o olho aparentemente não sofre de alterações, no entanto, a visão é inferior ao normal. Esta doença ocular ocorre pode ocorrer apenas num dos olhos (unilateral) ou em ambos (bilateral).
Esta redução de acuidade visual pode caracterizar-se como sendo leve, moderada, grave, severa ou profunda. As principais causas do aparecimento desta doença visual são os erros refrativos não corrigidos ou o estrabismo.
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